29 de agosto de 2007

Twitter

Um espaço da internet que serve para você marcar lembretes e sites interessantes para você mesma, e para os outros que quiserem saber. Tipo delicious, mas desse eu nunca tive. Olhando o blog de comida Chucrute Com Salsicha eu fiquei com vontade de fazer um também. É útil (pra mim) e inútil. Mas quem sabe você não ache algumas daquelas coisas legais?

27 de agosto de 2007

Bla

Já faz um tempinho que eu não sinto uma sensação forte, causada por algum acontecimento arrebatador, e que envolve um sentimento de orgulho, felicidade, torpor, daquele tipo que faz você esquecer de todos os problemas da vida, um natural high, melhor que qualquer droga, que se você morresse naquele instante, morreria feliz e orgulhosa de ter vindo para o mundo.

É, como eu disse, faz um tempo.

Queria que alguma coisa fizesse com que eu esquecesse de todos os probleminhas diários, todas as obrigações, todas as dependências, todas as influências, todas as falsidades, todas as coisas e pessoas que não valem a pena, enfim, que fizessem com que tudo isso parecesse um montinho de folhas esperando para serem varridas ali, no canto da sua vida.

Como eu queria...

Mas agora eu pensei que talvez seja a distância cada vez maior com que a adolescência vai ficando para trás, e vai tomando lugar um ser cada vez mais apático, que não sente mais esse tipo de coisa.

17 de agosto de 2007

Maionese de Marx


Eu odeio prova. Principalmente se a prova for sobre Marx, e o seu professor viaja na maionese lá na frente, viaja em pequenos fragmentos de O Capital, coisas tão pequenas e sem significado para mim. E acredito que seria muito melhor se nós fossemos avaliados através de uma discussão em classe, em que o professor levantasse pontos polêmicos ou minimamente interessantes (e não somente falasse da droga de "forma valor" de Marx), para que nós nos interessássemos em realmente discutir e assim aprender alguma coisa. Acho que até teria estímulo para estudar mais, para ir bem preparada para uma discussão. Não que eu seja a senhora participadora de aulas. Mas acho que é exatamente este o problema. Nós estamos acostumados em ir pra aula pra ouvir uma longa palestra de 3 a 4 horas, e isso é quase totalmente inútil, pois pouco se aprende de fato. Eu sempre admirei pessoas que tem a habilidade de falar, e mostrar o seu ponto, e convencer os ouvintes. Mas também vejo muito pouco disso na universidade.E muito mais em filmes.
Toda essa revolta vem do fato que hoje é sexta-feira e eu preciso ficar em casa estudando Marx, para a prova, sábado às 8 da manhã. Juicy!
à propósito, se você ainda não viu Edukators!(foto), TEM QUE VER, e ponto final.

Marcadores: ,

1 de agosto de 2007

Tempos de cada um

A vida das pessoas é composta por tempos diferentes. Neste exato momento tenho alguns amigos que estão desanimados, uns até demais, eu diria, e amigas começando um novo emprego, e uma irmã inaugurando a vida de trabalhadora, e outra série de amigos, conhecidos e afins vivendo vidas diferentes (porém, iguais, dentro da abrangência deles). O que eu acho mais bacana nisso tudo é ver que já tive também meus momentos de depressão, de revolta contra tudo e todos, tempo de primeiro emprego (que aliás, coincidiu com o começo desse blog), tempo de viver no estrangeiro feliz da vida, e tempo de trabalhar como uma camela e sentir imensa falta do tempo livre que tenho hoje. E os tempos são assim, vêm e vão, são trocados como papel de carta ou figurinha, a todo o momento. Ah, esse eu já tenho. E esse? Eu quero esse. Desse eu já enjoei, quer trocar?
Bom, na verdade eu ainda não enjoei da atual vida, e não quero trocar. A rotina academia/casa/trabalho/faculdade é legal, especialmente porque é flexível e recheada de tempo "livre", tempo que pessoas com jornada de trabalho de 40 horas semanais não têm, nem sequer para respirar direito. Tá certo que esse tempo "livre" não é idealmente aproveitado, pois eu não largo o dia no meio para fugir para um parque em pleno dia de semana, para andar de bicicleta ou tomar um sorvete, não é tão lindo como um filme, mas é delicioso mesmo assim. Só de saber que tenho este tempo em minhas mãos para fazer o que quiser, ler o que quiser, assistir o que eu quiser, etc. . Mas tem lá sua desvantagem (única, por sinal): meio período = meio salário, ou seja, não posso fazer exatamente o que eu quiser, mas o que o parco dinheiro pode deixar que eu faça. Mas só almoçar em casa assistindo Extreme Makeover Home Edition e Jornal Hoje, por exemplo, é considerado, por mim, um luxo. E é o que eu escolhi para o momento, sabendo que teria suas consequências. Porém, hoje deu um estalo de que esta fase também é finita. Ou seja, é preciso aproveitar enquanto eu tenho tempo, mas é tranquilizante pensar que eu dia eu vou ganhar salário de gente grande.