28 de fevereiro de 2008

E então ontem eu peguei minha nova carteirinha-super-moderna-com-chip de estudante USP. Aí olhei a data de vencimento: 2011!!!!! iaháháháhá!!!!Yes! Posso ir ao cinema pagando meio até 2011, Posso passar fome como geógrafa, mas meia no cinema eu vou ter. Satisfação.... eu adoro a USP...

18 de fevereiro de 2008

Drops

Ter tomado três anestesias locais no lado direito da boca logo às sete horas da manhã praticamente acabou com o meu dia. Na hora não foi tão ruim assim, mas agora até agora a anestesia me atormenta. Meus olhos lutam para se manter abertos, meu pescoço quer desaguar no chão, e a minha perspectiva sobre o dia de hoje ganhou um quê particularmente anormal. Aluguei meu primeiro livro de Jack London, The Call of the Wild, totalmente influenciada pelo filme que mencionei abaixo. Esse filme mexeu muito comigo, afe.

Escapes

Depois de um tempo sem escrever aqui, percebi que eu uso esse blog como válvula de escape, da mesma maneira que às vezes fumo, bebo, ou vou correr. Tudo como escape. Escape da rotina, você sabe. Já que as pessoas não tem culpa dos seus mood swings. E já que aqui no trabalho eu não fumo, então vai de blog desta vez.
1) Estou numas de achar que Msn não é vida. Isso quando é usado ao extremo, como por exemplo, quando duas pessoas conversam pelo Msn estando no mesmo local, o escritório. Ou quando poderiam se falar pelo telefone, mas escolhem o Msn. Mas ao mesmo tempo estou numas de achar que a relação entre dois seres humanos é uma coisa difícil. Por isso recorrem ao Msn
2) Acho engraçado ver e rever os hábitos dos colegas de trabalho. A maneira como a fulana soletra seu nome difícil ao telefone, com uma entonação sutilmente provocadora, como uma apresentadora do programa Fantasia ou coisa parecida (coitada, acabei com ela, sem querer).
3) Ando ocupada com a pesquisa de graduação a ponto de não ter mais cabeça para nada mais. Nem pro blog. Nem pra livros que não fazem parte da pesquisa. Mas pretendo não continuar nesse isolamento. Não quero ser mais uma pessoa que anula a vida durante o TGI.
4) Mas não vou ter tempo para preparar cuidadosamente um post, então os que vierem serão toscos mesmo. Se bem que isso já vem ocorrendo há tempos por aqui.

Winter Passing


Nos dias que estou bem doente de gripe, com as traquéias cheia de mucosa e a garganta insuportavelmente raspando, a cabeça fica longe e flutuando. E eu começo a involuntariamente sentir deja-vus, dos dias de frio nos países do hemisfério norte. Lembro das sensações mais sutis que um dia compuseram uma rotina bem diferente da de hoje. De um lado os jantares eram sempre em família, onde se dizia uma oração antes de dar a primeira bocada no stake and mashed potatoes, e do outro comíamos lámen (miojo) no café da manhã e pão com geléia no jantar. De um lado eu tinha o conforto de andar de carro e não sentir congelar a ponta do nariz nem os dedos do pé, e do outro corria na bicicleta para não escorregar em gelo derretido. De um lado o aquecimento na casa era central e as roupas saíam quentes da secadora e do outro haviam aquecedores portáteis que deixavam cheio de querosene no ar. De um lado a diversão era escorregar ladeira abaixo de trenó, desviando de árvores no caminho, do outro era olhar no momento certo para o céu e avistar uma estrela cadente. Dos dias em que eu usava, invariavelmente, calça jeans, camiseta e um casaco reforçado. Isso tudo eu lembro em pequenos relances, durante o dia. Na hora que saí do restaurante da Liberdade e torrei no sol do meio-dia, ou depois de um cochilo ao lado do namorado no colchão de ar, ou durante o filme que assistimos ontem. Os dias de gripe começam mal, com a dor de garganta, mas são dias que acabam sendo um pouco surreais.
O filme que assisti ontem chama Winter Passing, e contribuiu muito para essas sensações.

14 de fevereiro de 2008

Concurso

Tenho duas provas de concurso para fazer no domingo. Uma (para trabalhar no metrô, como analista trainee) às 9 horas na Barra Funda, e outra (para trabalhar na Secretaria de Urbanismo do Rio) às 14 horas no Rio de Janeiro. A não ser que eu arranje um jatinho emprestado, terei que escolher uma das provas. E aí, alguém tem um jatinho para emprestar???

7 de fevereiro de 2008

Mp3, oh yeah

Eu não vou me matar de trabalhar para comprar um mísero celular com mp3, nem um iPod, nem coisa parecida. Porque eu não acho que é vida sacrificar o mês inteiro para ter um aparelho de música, uma coisa supérflua que com um dia de trabalho no Japão, eu poderia comprar. E que em um dia de trabalho no centro de São Paulo, podem me furtar. E é por isso que temos que comprar eletrônicos chineses de quinta categoria, ou originais contrabandeados, lá no Stand Center, com os chineses carrancudos, sem o menor remorso. No dia que resolverem abaixar o preço dessas biroscas (bonitinhas e sedutoras, claro), eu compro.

Subjetividade

Viajar com (muitas) pessoas diferentes é um bom exercício de auto-conhecimento. Ou é apenas impressão minha. Enxergar o que o outro enxerga sobre você, que nunca é quem você realmente é. E saber que existem pessoas tão diferentes do que você considera normais, faz o rumo mudar um pouco de lugar. Penso que estou tão protegida na geografia, na cidade de São Paulo, e nesse mundo blogueiro. Mas o mundo é muito maior que isso. O que pode ser bom e ruim ao mesmo tempo.

No fundo, quero me desproteger um pouco.

Cause the times they are a-changing

Eu ando gostando muito de Beatles, Bob Dylan, e Elliot Smith. Os dois primeiros foram motivados pelos filmes I am not there (que ainda não vi), e Across the universe. Já Elliot Smith é uma descoberta daquelas de ouvir randomicamente CD's na Fnac, e anotar os nomes das músicas mais legais no meu celular, junto com a minha lista de contatos mesmo. Até hoje na minha lista você pode encontrar nomes de bandas, de artistas plásticos, paisagistas, praças, espaços livres públicos ao redor do mundo, ou seja, tudo o que eu acho legal por aí: big dig boston, bruce vento st, high line ny, narda alvarado, peter gisolfi, promenade plantée, simon evans, anne spirn, zorrozaurre, são os nomes que estão junto dos contatos reais. Alguns eu nem sei mais do que se trata...

Mas Elliot Smith é tão bom, que não enjoa, e entra direto na alma.