29 de abril de 2008

Da viagem relâmpago...

Eu resolvi conhecer Porto Alegre a pé, e percorri as ruas do centro como barata tonta, indo voltando, me perdendo nas esquinas, e abrindo o mapão para rever o trajeto. Turista... ridícula. Como tinha pouco tempo para conhecer muita coisa, acho que exagerei na dose, e me sinto dolorida e cansada até hoje... Pelo menos já estou preparada para quando for fazer mochilão! Como eu já disse antes, Porto Alegre parece uma mini São Paulo. Exceto o fato de eles possuírem o Rio Guaíba beirando todo o centro, o que dá à cidade toda uma aura poética. Poético como é Mário Quintana, velhinho simpático, dono de um dos meus poemas favoritos de todos os tempos (Da eterna procura). A casa de cultura que leva seu nome é um dos prédios de arquitetura mais bonita que já vi. Tenho uma queda por edifícios rosados. Para definir os gaúchos em uma palavra, copiarei a minha companheira paulista de viagem: “solícitos”. Tudo o que eu perguntava e pedia ajuda, eles me ajudavam, até demais. Todos parecem se ajudar. Tive a impressão de que eles têm mais consciência de que fazem parte de uma sociedade, sendo assim menos individualistas. E creio que isso contribui para o fato de Porto Alegre ser a cidade que inspirou muitas outras a começar a experiência do orçamento participativo (quando a população tem o poder de decidir como será gasta uma parte da verba municipal). Por fim, fiz até amizade nas terras do sul. Fui completamente sozinha, mas encontrei companhia no caminho. Ganhei um almoço e boa conversa, em Gravataí, Grande Porto Alegre. Queria muito ficar mais dias, nesse hiato da vida carregada que levo em São Paulo. Minhas raízes aqui estavam ficando muito grossas e compridas do que eu mesma podia suportar. Porque é preciso sair um pouco, fugir, conhecer gente nova, ver lugares novos, respirar um ar menos poluído. E eu estava precisando muito desse hiato. Depois da viagem, ando mais livre.



Porto Alegre foi ótimo.

É uma pequena São Paulo, com gente mais bem educada, e feliz.
Pena que foram só dois dias. Pouco tempo para descansar a cabeça, morri de vontade de ficar mais, mas c'est la vie...

24 de abril de 2008

Vou pra Porto Alegre e tchau!

Alguém tem idéia do que há para fazer em Porto Alegre? pois é para lá que eu vou esse final de semana. All alone.
Não que vá ser ruim, mas seria muito mais interessante com companhia.
Creio que só de subir mais uma vez num avião, já valerá a pena. Adoro viajar de avião.
E adoro me sentir estrangeira em terra nova.
E eu preciso desesperadamente mudar de ares. Nem que seja por alguns dias.

22 de abril de 2008

On cigarrettes and wind blows

Às vezes um bom vento gelado na cara, que surge logo depois de uma rápida chuva de granizo, deixando a calçada molhada e o céu ensolarado é melhor do que qualquer cigarro.
É o ar puro entrando pelas narinas e por todos os poros da pele à mostra. É justamente a antítese de um cigarro fedido. Os dois ares tem efeitos opostos ao organismo, mas por alguma razão, tem efeitos emocionais, ou psicológicos, parecidos.
Pois quando eu fumo é para poder mudar de ares, relaxar, desestressar, etc e tal. Uma boa fungada de ar puro, respiração profunda e constante prometem fazer isso. Assim como eu insisto em achar que o cigarro também o faz. Mas a gente sempre apela para o mais fácil, né...

15 de abril de 2008

À moda antiga...

Olha o que eu acabei de aprender a fazer. Uma foto de 2005 rapidamente vira uma foto dos anos 30. Faz-se aqui ó: http://labs.wanokoto.jp/olds
Esses japoneses...

Meu perfeito Frank

Tenho uma tendência de achar nas pessoas fragmentos ideais. Tais como o par de all star que vai perfeitamente com as calças cor-de-rosa, da garota que trabalhava nos alpes japoneses. Ou as sombrancelhas arcadas que levantam no ritmo da empolgação do rapaz. Homem, ou mulher, tanto faz. Os fragmentos me encantam de tal maneira que desenvolvo um carinho por eles.
Imagino que um dia eu seja capaz de criar mentalmente um perfeito Frankenstein.

8 de abril de 2008

nada a ver

...e na Lanchonete da Cidade a cebolinha croc é a metade da laranja do chop Black. As batatas rústicas também vão bem com o néctar dos deuses, mas acho que iriam até melhor avec le vin.
Os doces bárbaros nós deixamos para depois, mas terminamos a noite com um bolo da Vó.
Gostei de lá.
...e tô com saudades dos EUA.