28 de maio de 2008

Na companhia de mim mesma...

Tem coisas que devem ser sentidas na mais profunda solidão.
Coisas de difícil compreensão, impossíveis de serem compartilhadas.
Mas não é ruim não, o fato de elas serem solitárias.
Todos nós devemos ter prazeres unicamente nossos.

21 de maio de 2008

Livraria Megastore


O mercado das livrarias megastores se expandiu consideravelmente em São Paulo nos últimos anos. Quando eu era adolescente, só me lembro da rede Saraiva Megastore. Não havia ainda Fnac, Livraria da Vila, e a Livraria Cultura ainda funcionava naquelas lojas apertadas e espalhadas pelo Conjunto Nacional. Hoje temos à disposição nada menos que 3 megastores somente na Avenida Paulista, incluindo a nova Livraria Cultura, que se tornou a favorita dos paulistanos cults. Eu também gosto de lá, e como fica no caminho para quase todos os meus programas, sou uma boa frequentadora e consumidora. O ambiente é agradável, e eu sinto que a minha inteligência está sendo respeitada ali. Os livros de auto-ajuda são meros coadjuvantes, e não estão em destaque só porque vendem bem. E você encontra livros importados por preços razoáveis. Comprei o Garden Book por 23 reais dia desses. Mas nunca fico lá mais que meia hora, ou seja, são passeios rápidos, antes de entrar no cinema ou ir pro bar.
Nada comparado às muitas horas que gastava na Saraiva Megastore do Shopping Ibirapuera, anos atrás. Acho que faz parte intrínseca da minha adolescência folhear todas as revistas que eu tinha direito sem ser interrompida, sentada no chão daquela livraria. Me sentia em casa. O melhor é que nenhum atendente vem proibir você de ler revistas até hoje, ao contrário do que acontece em outras megastores. Na Fnac você tem que ler em pé, e não pode sair do quadrado onde fica a revistaria. Na Cultura, idem, e é ainda pior pois é fechado por um bloqueio, isolado do resto da livraria.
Na Saraiva eu faço uma pilha de revista e me sento para ler uma a uma, até sentir vertigem.
E assim cheguei à conclusão de que em tempos de Livraria Cultura, mais bonita, completa, moderna e inteligente, a minha preferida continua sendo a boa, velha e confortável Saraiva Megastore. Mas agora posso frequentar a nova unidade do Shopping Paulista, mais no meio do meu caminho diário. Hoje me sentei lá até sentir vertigem :) E reli tudo de novo o livro O Poder dos Aniversários, só para relembrar a adolescência.

Obs: Não encontrei uma foto decente da Saraiva, para ilustrar esse post. Preciso tirar fotos lá...

CornY Belt

Eu entendo lhufas sobre moda, nunca estou por dentro das tendências, e tenho um gosto para certas peças de roupa que muitas vezes não estão na moda. Mas me considero uma pessoa com alguma noção, quando vem a roupas.

Mas alguém por favor me explica como é que o cinto de elástico pode ter voltado à moda, 15, 20 anos depois, enterrado que ele estava nos anos 80? Quem teve a coragem de trazê-lo de volta? E pior, ele voltou logo após uma contínua persistência de blusas largas, batas, quase-lençóis, etc. Será para que as mulheres possam reaproveitar as blusa largas, e prendê-las com o cinto? Pois se não for para isso, já tem mulher "inventando" moda, isto é, errando feio. A que vi hoje na rua merecia um thumbs down, naquelas seções de revista feminina "Certo ou Errado". Para mim, cinto de elástico é toalmente "cornY belt"!E continuando a falar sobre cintos, eu nunca encontro um cinto que goste para comprar. Pois todos os que encontro por aí são brilhantes, metálicos, coloridos, trançados, hiperbólicos, enfim, bregas. Quero um cinto de couro normal, mas parece ser um item em extinção. Só há cintos desse tipo para homens. Porque?