13 de outubro de 2009

Internet Banking

Na semana passada eu finalmente criei coragem de entrar para o grupo de pessoas que usam o Internet Banking. O banco online nunca me foi muito útil, pois anteriormente eu não realizava muitas movimentações. Aliado a isso o fato de que eu odeio o sistema bancário, todos os seus artifícios de segurança – mais do que necessários, eu sei. Eu perco a minha paciência muito rapidamente quando me pedem muitas senhas e quando há muitos passos para conseguir o que eu quero. Odeio ligar para o banco e ouvir a mesma gravação sem emoção da moça robô, me pedindo todos os meus dados só para depois não me dar a opção que eu quero. Ou então ser atendida por uma pobre atendente de call center. Sempre achei muito mais fácil ir até o banco físico, aguardar muito tempo na fila e ser atendida por uma atendente real. Ou então me dirigir ao caixa eletrônico mais próximo.

Mas o dia chegou, e hoje eu entrei no Internet Banking para fazer um pagamento sem ter que sair da cadeira. Minha primeira transação online. Ao entrar no site, levei um choque. Adorei tudo aquilo. Senti que todo um mundo se abria para mim. Algo parecido com o que eu senti quando substituíram a internet por pulso pela banda larga no meu computador e eu podia ficar quantas horas online eu quisesse. Ou, mais a fundo, quando me mostraram o Paint, uma nova (na época) versão de Mário Paint, infiniiiita, pois não precisaria mais alugar o cartucho e o mouse da Nintendo na locadora. Desta vez, eu poderia tirar o extrato quantas vezes eu quisesse! A todo o minuto, se for preciso! Na mesma freqüência com a qual eu checo meus e-mails. Eu realmente gostei disso!

A pior parte, a mais chata e maçante, é se cadastrar. Depois é só ser feliz!

2 de outubro de 2009

Após a chuva



O parque Ibirapuera é o mais legal dos parques. Pois é o único onde você pode ir correr sem medo da chuva estragar os seus planos. Na chuva de segunda-feira eu estava lá correndo. Logo que completamos a primeira volta de 3 km começou a chover. Continuamos correndo até a cobertura da marquise e ali conseguimos correr por um bom tempo sem nos molhar. Passamos por toda a marquise, em volta da Bienal, ladeira acima e abaixo na saída da Bienal e em volta do Mam. Fizemos 30 minutos sem repetir mais que 3 vezes o mesmo trajeto. Assim pudemos completar os 50 minutos de corrida que planejamos desde o início.
É só na necessidade que se percebe a genialidade de uma obra. Com a marquise no meio do parque, Oscar Niemeyer conseguiu criar um espaço versátil e muito útil nos dias de chuva. Seria péssimo cortar a corrida no meio ou correr toda encharcada. Só tive que tomar cuidado para não escorregar, pois o piso debaixo na marquise é extremamente liso e quando está seco é o point dos skatistas e patinadores. Tornei-me ainda mais fã do parque depois da chuva de segunda-feira.

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