2 de fevereiro de 2009

Cachoeira

Neste fim de semana enfim realizei uma experiência incrível e inédita, para mim. Tomei um banho de cachoeira. Eu me envergonhava pelo fato de ter 25 anos e nunca ter entrado numa cachoeira antes. Leia-se entrado, e não estado. Eu já tinha estado próxima de várias cachoeiras, mas em todas as vezes por algum motivo não valia a pena entrar. O frio, os pernilongos, o tempo curto. Porém, não mais! Estreei logo numa cacheira imensa, a Cachoeira Grande, em São Luís do Paraitinga, na entrada para Lagoinha. Tinha como praticar rapel e tirolesa, mas eu só fiquei no convencional. Amei. Nada realmente se compara a um banho de cachoeira. E nesta imensa cachoeira precisa-se de uma certa coragem para chegar perto da queda d'água pois os espirros da queda jorravam água por mais de dez metros de distância, sendo impossível enxergar para onde se ia. Um óculos de natação seria muito últil naquele momento. Fiquei com receio de voltar sem lentes de contado, mas continuei em frente. Encontrei um lugar ali onde pude me alojar, embaixo de uma queda menos violenta que a principal. A água cai pesada e incessante fazendo massagem nas costas e braços. A sensação é a melhor de todas, um natural high. Todas as dores cervicais vão embora, junto com a energia negativa que possa estar acumulada, trazida de São Paulo.
Depois do banho, conversa com amigos, um açaí, uma cerveja, música tocando e felicidade no ar.