10 de fevereiro de 2009

Revolutionary Road

Fui assistir o filme Revolutionary Road, de Sam Mendes, com o consagrado casal do cinema Leo di Caprio e Kate Winslet (ela continua parecendo mais velha que ele, mesmo assim, eles têm boa química). O filme é triste, angustiante, bonito. Por vezes parado, por vezes esquisito, e em outras horas, faz refletir. Me lembrei da adolescência, da vontade de viver de sonhos idealistas, de nunca me conformar com a realidade nua e crua. Da certeza cega e obstinada de ter nascido para viver uma vida melhor que o average, de me achar especial. De certa forma, todos têm uma fase em que pensam que são especiais. Quanto a mim, cresci e vejo o mundo de uma forma mais realista. Não me acho mais especial, por obra do destino. Mas posso me gabar de por muitas vezes ter trocado o certo pelo incerto, arriscar sem medo de ver no que ia dar. E sei que a vida depende muito do destino, mas também do empurrãozinho que você dá nele.
Sam Mendes, o diretor, é também o marido de Kate Winslet. Casal cool, no mínimo. Ela faz filmes ótimos, ele dirige filmes que me tocam. Revolutionary Road (Foi Apenas Um Sonho), Jarhead (Soldado Anônimo), Road to Perdition (Estrada para Perdição), American Beauty (Beleza americana). Destes, o filme que mais amei foi o Beleza Americana, e o que menos gostei foi Soldado Anônimo. E o que eu mais passei vexame no cinema (chorei um balde, sendo que ninguém mais chorou nesse filme, que eu saiba) foi Estrada para Perdição.

Por ser adaptação de um livro, muitas falas de Revolutionary Road são notadamente literárias, e agora quero ler o livro:

2 Comments:

At 5:51 PM, Anonymous Anônimo said...

Láris :) , por tudo que você escreveu e tantas outras coisas que já li sobre esse filme, estou com medo. Com medo de cair no choro no meio do cinema mesmo.

 
At 10:40 PM, Blogger Paulo Henrique Galves da Silva said...

Putz, e agora me dou conta que já faz mais de um ano que não vou ao cinema...

 

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