O outro lado que às vezes vem me visitar
Dia ruim no trabalho, mal humor que não passa. A TPM estava resguardada em mim esperava um dia ruim para aflorar. Já desceu, mas a bicha continuou acumulada e hoje se soltou.
Justo hoje... um dia bom. Um dia em que três mulheres do trabalho elogiaram meu casaco vermelho xadrez, dia de pegar carro novo do namorado, dia de fazer pilates, de noite fria na medida certa, perfeita para se andar por aí com um moletom leve, e sentir o frio nas pernas.
Dia cordial.
Mas eu tô chatinha e difícil de conviver. Em dias normais, nem eu ME aguentaria. Tô soltando o meu ascendente pisciano e hibernei sagitário.
Para me confortar, depois do Pilates passei no Starbucks e me tratei com um grande e fofo muffin de chocolate. Pedi para esquentar um pouco, e em cada garfada que dava uma fumaça saía de dentro da massa preta com pontos brilhantes de chocolate derretido. Me afoguei no muffin lendo La casa de los espíritus, mi segundo libro de Isabel Allende. Mas español me lembra México, que me lembra trabalho, que me lembra porque eu fiquei mal humorada. E então nada se resolveu. Mas tava delicioso..
O metrô da linha verde estava vazio (raridade), nem isso me alegrou. Uma menina delgada que descia as escadas vestia uma sobreposição incrível de meia-calça e meia sete oitavos. Tudo seria poético, não fosse o mal humor.
Agora me afundo no sofá da minha casa. Finalmente conforto. Tranquilidade. Vontade de não me mexer. Praticar o autismo.
Vou lá ouvir emo music da minha época (The Anniversary-Designing a nervous breakdown) e ver se a tristeza passa.
Ele me avisou, não deixe que o trabalho afete tanto você. Mas por enquanto eu não consigo a proeza.
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