Vida de vantagens
Assisti Lucía y el sexo, muito bom, mas não vejo uma vida de vantagens, nem um buraco no meio do caminho onde você pode cair e voltar ao começo de tudo, nadando por águas azuis e límpidas, e mudar o rumo dos acontecimentos. Na vida não existe buraco, e muito menos vantagens. Apenas um ritmo selvagem como o do filme.
Na minha vida tudo anda também num ritmo muito selvagem, como o ritmo do filme. Na rapidez com que me tiram as coisas, com que o meu dinheiro acaba, e com que uma pizza-com-que-sempre-sonhei se digere no meu estômago. As férias da faculdade não ajudam a me desestressar, pelo contrário, sinto uma péssima sensação de que ainda vou me estressar muito até o fim da graduação.
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Fui ver a Bienal ontem. Overall uma droga, mas tinha uma tal cabine norueguesa “Venturo”, de Matti Suuronen bem louca, e uma Narda Alvarado, da Bolívia, e um Simon Evans, de San Francisco, que disparado foram meus favoritos. Quem na vida já pensou em fazer arte com pedaços de durex 3MM opaco colados, papeizinhos, canetas, e cascas de lápis? Bem pós-moderno.
"Venturo"
2 Comments:
Não te disse que a Bienal estava uma merda. Amanhã jantamos juntas.
beijos,
um dia eu volto a atualizar... a tá chato.
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