26 de dezembro de 2005

I wish I was a radio song, the one that you turned up

E ontem eu folheei a minha pilha de revistas Kerrang!, talvez a minha bíblia da adolescência. Minha felicidade aos 16 anos era ir na Saraiva Megastore e ler todas as revistas de música, e quando comprava uma Kerrang! ou Spin (Só quando tinha Green Day dentro), ganhava o dia. Era um cume de satisfação somente comparável à assistir MTV no fim da madrugada ou início da manhã, com uma sequência de clipes aparentemente feita só pra mim...

E hoje antes do trabalho eu passei numa banca da Sé e, após anos, comprei uma revista de música. Já tinha me esquecido de como elas são legais, isto é, quando você curte alguma banda publicada dentro dela. No caso fui inspirada a comprá-la pelo Pearl Jam, que ficou na minha cabeça desde o show do dia 3, e mais ainda depois da reprise do show ontem na TV. O show foi o mais emocionante (depois de GD) e lotado que eu já assisti, e o Eddie Vedder, que eu sempre achei simpático, depois que cruzou o meu caminho (e de mais 80 mil no Pacaembu!) se tornou ainda mais adorável. Dez pras caras e bocas e tiques que ele faz no show, rs. Mas, de verdade, ele é um herói.

Faltou essa música no show, a letra vale a pena ler:

"Wishlist"

I wish I was a neutron bomb, for once I could go off
I wish I was a sacrifice but somehow still lived on
I wish I was a sentimental ornament you hung on
The Christmas tree, I wish I was the star that went on top
I wish I was the evidence, I wish I was the grounds
For 50 million hands upraised and open toward the sky

I wish I was a sailor with someone who waited for me
I wish I was as fortunate, as fortunate as me
I wish I was a messenger and all the news was good
I wish I was the full moon shining off a Camaro's hood

I wish I was an alien at home behind the sun
I wish I was the souvenir you kept your house key on
I wish I was the pedal brake that you depended on
I wish I was the verb 'to trust' and never let you down

I wish I was a radio song, the one that you turned up
I wish...
I wish...

Sobre o dia seguinte

O Natal foi bom, o ruim é a ressaca pós-Natal, trabalhar logo na segunda-feira é dose...

21 de dezembro de 2005

Dois Patinhos na Lagoa

Há 2 dias atrás eu fiquei oficialmente um ano mais velha. E de repente meus "vinte e poucos anos" parecem avançar numa rapidez cruel.
Mas e aquele show que parece que foi no ano passado? Ooops, já fazem sete anos!
O intercâmbio? Fazem seis anos
O terceiro ano do colégio? Fazem cinco anos
O cursinho? Quatro anos...
Essas constatações me assustam! Porém, quando me pego sozinha, na noite escura, consigo encontrar a mesma pessoa de sempre, e vejo que em certos aspectos não vou mudar, não importa quantos anos eu tenha. E o melhor mesmo é saber que no final isso não soa tão mal.

14 de dezembro de 2005

Hard to explain

Escrevo o terceiro post deste blog com o único intuito de me (te) (se) perguntar o que é o amor.
Existem, é claro, muitos tipos de amor. Tem amor companheiro, protetor, possessivo, ciumento, doentio, fanático, de admiração, e tantos outros que sou incapaz de descrever ou nomear. Cada um é diferente, é único e traz sensações tão deliciosas (ou não) e diversas que, pra mim, não cabem em uma só palavra.
Pra ampliar ainda mais a confusão, o que é amor platônico? Nunca ninguém o descreveu muito bem, porém é tão comum a gente sentir. Dizem que é só paixão; não deixa de ser amor; mas ô coisa mais ingrata, humilhante e desigual. É lá possível amar tanto alguém que você nem conhece? Que ridículo se apaixonar por orelhas, cabelos, mãos e trejeitos, vazio. ridículo... mas inexplicavelmente gostoso.

11 de dezembro de 2005

A Última Ceia

O blog tá criado, e como sou meio porta com computadores, ele é assim, tosquinho, mas um dia ficará bonitinho! E agora, do que falar?
Domingo frio de garoa fina, então peguei um DVD pra assistir. O filme, A Última Ceia (Monster's Ball). Achei que o nome não tem muito a ver com o filme, só com o começo dele, e se for assistir prepare-se pra muita violência, tragédia e lágrimas. Ainda mais eu que gosto de filmes suaves, coloridos e ensolarados, com "musiquinhas de filme". O filme de hoje não tinha nada disso. Ele te faz grudar no sofá e segurar o fôlego, e se acostumar com tragédia após tragédia, então, esteja de estômago vazio! Bruto, ríspido, direto, talvez sejam as palavras certas pra definir, e não fica por menos devido a uma beleza escondida nos detalhes, como no sorvete com colherinha de plástico tomado pelo [charmosíssimo] protagonista, e a mocinha, que ganhou Oscar e Urso de Prata pela atuação. Essa combinação de violência e beleza foi o que me fez ficar tensa e mal até o final, porém, após umas horas processando o filme na cabeça, passei a gostar mais e mais. Me apaixonei...

Começar um blog.

Deu uma vontade de (re)começar um blog, de repente, então, aqui estou eu!
Sou Larissa, signo de sagitário, quase 22 anos, um tanto instável, mas tentando virar gente. Pra isso me mudei de volta pra São Paulo, arranjei um emprego, e transferi minha faculdade do interior pra cá. Estou feliz assim, e acho que a poluição, o trâsinto, e o stress me inspiram um tanto.
Costumo fuçar nos blogs por aí e sempre acho um ou outro interessante, então quem sabe não é hora de criar um também?