26 de agosto de 2008

O melhor jeito de começar o dia é ouvindo Good Day Sunshine dos Beatles, subindo a rua...

E o pior jeito de terminá-lo é fumando ao pôr-do-sol (em si bonito, mas...) na janela da área de serviço, ao lado de violetas sem flor.

21 de agosto de 2008

Cotidiano

Agora a pouco eu tava jantando e vendo Globo News. A reportagem era sobre os resultados da Lei Seca, e um dos bons reflexos é como ela está ajudando até a prefeitura, que agora gasta menos com a substituição de postes destruídos por acidentes de carro e tal. Aí ouvi duas batidas, bam!!! crash!!! Olhei pela janela, mas não vi nenhum acidente. Só reparei que os carros estavam diminuindo a velocidade ao passar na frente do meu prédio. Pensei, poutz, queria morar no apartamento 92 agora para ver o acidente. Minha mãe me convenceu a descer, para levar a chave da portaria lá para baixo.

Chegando lá, metade do prédio e mais metade do público do bar da frente se amontoavam na fachada do prédio. E um carro monza preto abraçava o famigerado poste da frente do prédio. Um Peugeot pressionava a sua traseira. Segundo meus vizinhos, o monza estava estacionado, parado e sem ninguém dentro, aí o Peugeot veio numa velocidade incrível e descontrolou na curva, pegando o pobre monza preto. O monza se entortou todo. Nem porta abria. Ninguém se machucou, ainda bem. E o motorista culpado não aparentava estar bêbado. Detalhe, o dono do monza havia acabado de vender a tralha HOJE. E mora no prédio-sem-garagem-em-cima-da-padaria, ao lado, portanto ali na rua era sua garagem. Pois hoje devia ter gastado um pouco mais com estacionamento... Nem preciso dizer quando o dono do monza estava puto, né?

E são em acidentes assim que eu encontro meus vizinhos, e tiro o atraso. Mantenho-me longe do velho aposentado e fofoqueiro, que abomino, e que a essas alturas estava no meio dos policiais, falando, gesticulando e inventando detalhes. Mantive-me longe, conversando com outros vizinhos, numa animação de Olimpíadas. Só assim para encontrá-los todos em plenas 11 da noite. Só assim para lotar o elevador com capacidade para 6 pessoas. Triste, não?

14 de agosto de 2008

Agosto...

Sempre achei agosto um mês turbulento. Afinal, é o mês do cachorro louco.


Lembro que coisas esquisitas e fora do comum sempre acontecem em agosto, me causando um ar de estranhamento. Mas nesse agosto não foi um leve estranhamento, mas toda uma REVIRAVOLTA. E o mês nem chegou ao meio. Muitas águas ainda vão rolar... e espero que elas rolem para o lado certo.


Lembre-me de no fim do mês fazer um relatório.


Na foto: O famoso cão chupando manga!

13 de agosto de 2008

Dandelions no cemitério






11 de agosto de 2008

recomendo


folkglory.org
vale a pena visitar
boas fotos, boas frases, inteligência e criatividade

10 de agosto de 2008

A gosto de...

Esse tempo estranho e errado que chove sem parar em agosto, e esses 30 dias de julho sem chuva que enfrentamos em São Paulo, tenho uma teoria: o tempo desequilibrado reflete no comportamento das pessoas, e de repente todo mundo à minha volta parece ligeiramente desorientado. Como no filme (nada convincente, mas anyway) Fim dos Tempos, de Mr. Night Shyamalan, onde o que acontece é que as árvores sofrem desequilíbrio e começam a produzir toxinas que, em contato com os humanos, provocam a perda da consciência, e do sentido de auto-preservação. Psicólogo, ansiedade, tensão, conflitos, borderline, tudo o que você pode imaginar aconteceu em julho passado. Com quase todo mundo que eu tenho contato. Até com os mais sensatos. Tenho que cuidar de mim e ainda tem os problemas dos outros, com os quais também me preocupo. Ou talvez essa teoria eu inventei apenas para querer poder ter o direito de errar, fazer merda e para que todos também tenham esse direito.
Arrebatada pelo acaso, pelos acontecimentos naturais, ainda que sem explicação. Mas pelo menos o segundo domingo de agosto continua sendo dia dos pais. E continua sendo um dia em que a família se reúne para comer muito, falar besteira, e na minha família é dia de ir ao cemitério, que é bonito, um gramado infinito e cheio de flores, e onde há barro para sujar os sapatos, flores de assoprar, e eco no fundo dos condomínios divisa com o cemitério.

5 de agosto de 2008

Amor

“Vinícius” é um dos filmes mais bonitos que já vi. Já faz um tempo que vi. Mas fiquei apaixonada pelo velho safado por alguns dias depois. É um documentário sobre a vida deste homem incrível, e seus sete ou mais grandes amores da vida. Numa música (Berimbau) ele fala:

Eu amei, amei demais
O que eu sofri por causa de amor ninguém sofreu
Eu chorei, perdi a paz
Mas o que eu sei é que ninguém nunca teve mais, mais do que eu

E de fato, esse homem amou.

Ontem a Maria me mostrou músicas dele com Baden Powell, e isso me fez querer rever o filme.

Know-how

Hoje aprendi um misto de conhecimento popular e lição-auto-ajuda, daquelas motivadoras de empresa. É algo assim:
"A oportunidade é uma bola que na frente é peluda e atrás é careca. Ou você a agarra de frente, ou depois não conseguirá pegá-la."
Porque atrás ela é lisa, sacou?
Ficou imaginando a bola peluda-careca? Haahaha... eu fiquei.
Mas faz todo o sentido. Pra que explicar de um jeito difícil se se entende assim?

Obs: Voltei da USP meio elétrica hoje. Posts são o meio de extravasar e dividir com vocês o que aprendi hoje.
Aprendi também que o meu TGI já está quase no fim. Falta dar um tapa na conclusão. E acabou. TGI não é Thank God it’s Friday, aquele restaurante. É meu Trabalho de Graduação Individual.
E terminando a faculdade, tudo vai mudar...

Clichês

Oh my life is changing everyday
Though my dreams, it’s never quite as it seems

Estou descobrindo que os clichês mais óbvios, apesar de passados e ridículos, se encaixam na minha vida.
Essa música do Cranberries, por exemplo, além de ilustrar o meu blog agora, já ilustrou milhares de blogs pelo mundo (e foi trilha sonora do My so-called life, meu seriado antigo favorito), mas..... faz todo sentido.... acontece....

I want more, impossible to ignore
They’ll come true, impossible not to do

4 de agosto de 2008

Música

Tô numa fase muito Jesus and Mary Chain. E a música combina de alguma forma pelo momento que estou passando. Happy when it rains e Just like honey são as melhores.
Também ando ouvindo Hermann Hermits, Joan Baez e Chris Montez . Por tempos pensei que Chris era mulher, pela voz. Mas descobri depois de um tempo ser um tipo de Nelson Ned norte-americano. Bizarro. Mas canta muito.
Já disse que gosto de música antiga ? Pois é... músicas que embalaram os anos 60 e 80. Ando nas ruas e nos ônibus chacoalhando a cabeça de um lado pro outro me achando nos tempos da brilhantina.
Meu Deus, e Cartola? O sol nascerá. É o que há.

3 de agosto de 2008

When it comes the love-relationship talk, everyone has an opinion and a sugestion to make.