20 de abril de 2006

Entre a luz e a escuridão

O mundo não vai acabar e a minha vida não será encerrada por mim mesma, mas ainda assim, o dia não vai bem. De repente, me fecho e não consigo falar, o mundo parece ser um filme chato que vejo de longe na TV,e ao fechar de olhos vem na minha cabeça o filme “As Horas” e o dia em que eu não consegui segurar, e chorei com todas as forças sem entender direito o porque, naquele carro velho de um amigo em 1999. Momentos pra se lembrar.
Mei canse de reclamar e de tentar entender o porque desses momentos em que a cena não agrada. Desconfio que muitas vezes não tem causa mesmo. Simplesmente vem, e depois vai. Não sou adolescente mais pra me desesperar. Prendo a respiração e tampo as narinas com os dedos, porque me parecem a melhor coisa a fazer nesse momento.

6 de abril de 2006

Nas Humanas...



Tem vezes que eu simplesmente amo a minha faculdade e os pequenos pedaços da rotina dentro dela. Dia desses fui estudar na biblioteca e peguei uma das mesinhas individuais (aquelas com paredes dos lados pra você não se distrair) do segundo andar. Como sempre, haviam livros na mesa, deixados por outro alguém que sentou lá antes. Ontem eu tive sorte. Na minha mesa, tinha uma pilha de livros de poesia, todos do Carlos Drumond de Andrade. A pilha do Drumond em si já deixou meu dia mais feliz, achei tão belo que gostaria de ter uma câmera comigo na hora pra depois postar a foto aqui. E embaixo deles havia este livro aí do lado. Um "Pequeno Príncipe" de edição francesa. Lindo de morrer. Peguei o livro e guardei no cantinho, e depois de terminar de estudar, aluguei o livrinho, mesmo estando no nível básico de francês, e saber que não vou entender muita coisa. Mas tenho certeza que em francês ele deve ser três vezes mais belo que em português.
Outro dia também conto da pipoca com queijo, e do senhor que passeia com seus 9 cães todas as tardes.