29 de março de 2008

Unwritten Cheeks Law

Existe alguma lei "não-escrita" que diz que as pessoas devem se cumprimentar com a bochecha do lado direito?? Deve existir sim, pois nesses dias de pós-operação do siso todas as pessoas vinham me cumprimentar pelo lado direito. E eu esquecia e ficava com aquela sensação de bater no joelho roxo. Nenhuma voluntariamente veio pelo lado esquerdo. E depois de avisar alguns, eu desisti e ok, vamos cumprimentar pelo lado direito então... E assim um ponto soltou. Mas acho que não haverá problema...

26 de março de 2008

Dentes

Estou muito feliz hoje, com dois dentes a menos na boca. Do siso, claro. O de cima saiu tão fácil, que eu nem percebi. Literalmente, tirou com a mão. O de baixo estava escondido na gengiva, e encaixado por baixo no dente do lado. Teve de ser serrado para sair. Argh. Mas tirando o processo de serragem, foi uma beleza. Rápido e sem dores de nervo. E agora, poucas horas depois, nem dói mais. 100%
Essas horas eu penso que tem suas vantagens usar dentadura e não se preocupar com nervos nunca mais!

25 de março de 2008

American Beauty quote


Lester: So, Janie, how was school today?

Jane: It was okay.

Lester: Just okay?

Jane: No, Dad, it was spectacular…

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Porque alguns dias são tão entediantes?

24 de março de 2008

Às vezes dá uma preguiça tremenda de segundas-feiras. Tudo de novo, ver pessoas, estabelecer conversações, andar na rua, pegar metrô. Pra que tanto movimento? Prefiro ficar sentada bem aqui, sozinha, perdendo tempo na internet.
Obs: esse último álbum do Strokes, Firt Impressions of Earth, é muito bom.
Obs 2: Tô achando que cada década da sua vida merece um Top 10 de filmes. Então, com todo o direito, posso começar a pensar na minha nova lista, onde Into the Wild estaria encabeçando.

17 de março de 2008

Mais do mesmo

Citação do filme Into the Wild:

"Two years he walks the earth. No phone, no pool, no pets, no cigarettes. Ultimate freedom. An extremist. An aesthetic voyager whose home is the road. Escaped from Atlanta. Thou shalt not return, 'cause "the West is the best." And now after two rambling years comes the final and greatest adventure. The climactic battle to kill the false being within and victoriously conclude the spiritual pilgrimage. Ten days and nights of freight trains and hitchhiking bring him to the Great White North. No longer to be poisoned by civilization he flees, and walks alone upon the land to become lost in the wild.

Alexander Supertramp

May 1992"

Acabei de ler a longa reportagem de 1992 da revista Outside sobre a história. Estou confusa e cansada. Cuidadosamente tento não ficar tão absorvida pela história. Mas ela definitivamente me cativou.

15 de março de 2008

No phone, no pool, no pets, no cigarettes...


Na Natureza Selvagem (Into the Wild – filme de Sean Penn e livro de Jon Krakauer) é a história de um jovem que deixa seus princípios filosóficos lhe guiarem para mais longe do que qualquer outro jovem da sua idade o faria. Longe não apenas no sentido literal, mas em relação à sua escolha de vida. Cris McCandless termina a graduação, com menção honrosa, numa prestigiosa universidade norte-americana, para a alegria dos seus pais. Porém, tem uma idéia de futuro bem diferente da deles. Ele se recusa a iniciar uma carreira, que, para ele (segundo o filme), “é uma invenção do século XX”. Então, parte para uma viagem solitária, acompanhado apenas de uma mochila onde carrega itens básicos de sobrevivência. Itens básicos incluem seus livros de filosofia e poesia. Jack London, Leon Tostói, e Henry Thoreau são seus favoritos. E não incluem dinheiro algum. Ele doa sua poupança à caridade e queima os trocados que lhe restam.

Nascido em família abastada e desestruturada, resolve começar uma vida totalmente desprendida de bens materiais, obrigações, imposições, que só tornam os homens cada vez mais limitados à um papel previsível na nossa sociedade.
Apesar da sua busca a princípio ser individual, solitária, ele acaba esbarrando em pessoas desconhecidas, que se não fosse por meio da viagem, nunca teria a oportunidade de conhecer. Os encontros com desconhecidos são a maneira do autor nos mostrar, aos poucos, os mais profundos pensamentos e qualidades do viajante. E são também as partes mais emocionantes do filme. É lindo e emocionante quando ele, um pouco bêbado na mesa do bar, confessa ao fazendeiro da Dakota do Sul não entender porque os humanos se esforçam tanto em maltratar uns aos outros, revelando ser ainda um garoto puro, que não quer se corromper. Seu objetivo final é chegar no Alasca, e finalmente ficar sozinho, em contato com a natureza.
De maneira profunda e convincente o filme nos mostra o contraste entre a sociedade ideal e a sociedade real, esta última obtida através dos tropeços da nossa história. E também mostra que Cris, ou Alex, conseguiu experimentar um pouco da sociedade ideal na sociedade real.
Clichê dizer, mas ali ficam claras algumas distorções de valores que aceitamos sem perceber, vista sempre através do desrespeito dos homens para com eles mesmos, especialmente quando ele vai para a cidade de Los Angeles.
É um filme que nos faz pensar, seriamente, sobre o que nos traz felicidade. E junto com Supertramp, ao longo de sua jornada, acabamos por desvendar ao menos uma das formas de alcançá-la, isto é, através das mais profundas relações sociais. “Hapiness is only real when is shared”.
Vi o filme, ainda não li o livro. O ator Emile Hirsch, no papel principal, é incrível. Aliás, é difícil dizer quem não representou bem nesse filme.

13 de março de 2008

Pré-Outono

AHhhhh... esse ventinho frio que está fazendo hoje de manhã em São Paulo me deixa com um super bom humor.
Não aguentava mais o calor sem fim...

6 de março de 2008

Último suspiro na universidade

Eu estou aqui tentando escrever essa porra de monografia, que é realmente a última coisa que me falta para pegar meu diploma de curso superior. Para eu virar um ser superior? Não exatamente, mas para que alguma etapa dessa vida seja concluída, e que no fundo eu sei que vai mudar alguma coisa em mim, e na minha vida.

Eu acho que nunca escrevi isso mas desde uns meses para cá eu estou pra lá de insatisfeita, somente porque não tenho dinheiro e por isso não posso viajar. É essa a grande questão. Mas ultimamente isso tem piorado com a expectativa de me formar, e logo não ver mais todos os dias quem eu me acostumei a ver todos os dias, pessoas que aprendi a chamar de amigos, e que, mesmo que eu me ache uma pessoa não-carismática, proporcionaram-me grandes momentos, e grandes conversas. Não se tratam assim de best buddies, mas confesso que tiveram grande importância na minha vida, nos últimos anos. Fato é que na geografia existem grandes pessoas, pessoas reais, pessoas acessíveis, abertas a uma boa conversa. Perto deles, me sinto bem, me considero parte de uma faculdade, e a convivência com eles me garante uma vida saudável. E aí isso está sendo perdido, já que aos poucos não freqüento mais este lugar chamado faculdade. Vou explicar melhor. Eu me afeiçoei mais a turma de 2005, mas eu mesma entrei em 2003, na Unesp, então estou uns dois anos adiantada em relação à eles. Enquanto a velha aqui pega TGI II, eles ainda estão longe disso, sofrendo como todo semestre com a falta de optativas, e abrindo a Licenciatura, coisa que eu não penso em fazer.

O pior de tudo é o descompasso dos meus sentimentos. Eu ainda não me formei. Ainda estarei por ali nos próximos meses, ainda sou chamada às vezes para os programas inventados por eles, ou seja, ainda não morri. Mas já me considero uma outcast total. Já estou em clima de nostalgia sendo que ainda nem terminou. Mas é que o último semestre sempre é mais largado, não tem aula, só depende de você pesquisar e escrever a monografia.