31 de julho de 2008

Café da manhã

... e só hoje, depois de assar uma fatia de pão italiano com manteiga de verdade (não marganina), eu percebi o real valor deste pão. Nada a ver com meu o insosso pão de forma de todos os dias. Crocante, denso, rico, é outra coisa. Com café preto e nada mais.
Pena que minha câmera quebrou.

25 de julho de 2008

Minha sexta loser

Sexta-feira a noite assistindo Friends é uma coisa muito loser. Mas parei de assistir já...
Vou me enfurnar hoje e assistir finalmente o filme Doutor Jivago, e comendo pinhão. 3 horas de filme. Minha mãe jura que não é chato. Vamos ver...
Priscila, desculpa não participar do seu videokê, mas estou com preguicite.

18 de julho de 2008

Greater Omaha

http://www.youtube.com/watch?v=eYNwb3QXIbU

Greater Omaha - Desaparecidos

Well traffic's kind of bad
They're widening Easy Street to fit more SUVs
They're planting baby trees to grow to shady peaks
A little shelter from the sun or the upper tax bracket
Here on the cul-de-sac we're not giving back until the community repents
Cause we can't afford to be generous
There's closing costs and a narrow margin
So go earn your degree and we'll take you out to lunch
You can work for us but you gotta eat em all up
Yeah one more mouth full and we will be happy then

Out west they're moving dirt to make a greater Omaha
Another franchise sold so there's even more restaurants per capita
And they all got a drive-thru yeah, who's got time to dine ?
Although the floors are clean, the color scheme it compliments me every time
So no one starves in this cattle town
The semis pass making squealing sounds
And its all you can eat and they will never get enough
They'll be feeding us, they'll be feeding on us
Just one more mouthful and they will be happy then

All those golden fields, lovely empty space
They're building drug stores now until none remains
I've been driving now for 100 blocks Saw 50 Kum and Go's, 60 parking lots.
Yeah one more mouthful and they will be happy then.
WOOYeah one more mouth full and we will be happy then
Yeah one more, one more...
Just one more
Just one more
Just one more


Minha música favorita do Desaparecidos, ex-side project do Conor Oberst. Mais crítico, mais politizado, mais inteligente, menos emo, haha.
Meus versos favoritos em roxo.
Porque eu tenho uma ligação pessoal com o meio oeste americano. Missouri, Kansas, Nebraska, e etc. As melhores bandas vêm daí.



OBS: Não consegui fazer com que o vídeo aparecesse aqui.

Bright Eyes SP

Jesus, eu já tinha me esquecido de como é ser adolescente. E quando você aos 24 vai num show de uma banda emo, é isso o que você vai ter: um bando de adolescentes numa sala.
Também tive 16 anos, também amei incodicionalmente uma banda. Nessa idade tudo era novidade e o prazer estava em grande parte em admirar o Green Day. hahaha. Cada verso, cada tique nervoso, cada cuspida no palco, a gente berrava, porque berrar era nossa forma de mostrar nossa admiração. Histéricas, como as meninas do show de ontem.
Uma coisa é fato, elas se divertem muito mais, e mais intensamente nesse tipo de coisa. Para mim hoje assistir um show é curtir a música, nada mais que isso. Beleza e intensidade eu sinto de outras formas.
Curti o show, o Conor and the Mistic Valley Band kick a$$! hahahah.
Conor é weirdo mas cute. Ele babou, não abriu os olhos direito, não encarou a platéia, mas cantou super bem. I love you! rsrsrs.

Eu: Priscila, vc curte esses meninos emos, que estão aqui?
Priscila: Eu não, eu gosto de homem!
Eu: hahahahah!
Meu, emo é foda, quando beija parece que tá morrendo....

10 de julho de 2008

Mrs. Happy

.: porque hoje eu estou feliz.

.: porque hoje tive uma quase notícia positiva sobre algo que vinha me tirando o sono. (esperança).

.: porque de repente as coisas que estavam erradas se reconfiguram e voltam ao seu lugar.

.: porque a felicidade é momentânea. Até a próxima lua. Sempre é.

.: porque vou sair para o meu fim de semana no mato feliz, satisfeita e um pouco tranquila.

.: e, por fim, porque hoje passou um dos melhores episódios do Grey's Anatomy: #17 - Let it be.
Foi o primeiro que eu vi, e que me fez viciada por essa série. so good it gives me the creeps ...

OBS: Notem que a felicidade me deixa tão imbecil que sou capaz de nomear o post da forma mais brega possível.

5 de julho de 2008

Belas blueberries

Lara caminhou ao lado dos trilhos, seguindo uma trilha gasta pelos peregrinos, e depois entrou nos campos. Ali parou e, fechando os olhos, respirou fundo o ar perfumado pelas flores da vastidão em torno dela. Aquilo era mais querido para ela do que seus parentes, melhor que um amante, mais sábio que um livro. Por um instante, redescobriu o objetivo de sua vida. Estava aqui na terra para captar o sentido desse encantamento selvagem e chamar cada coisa por seu nome certo, ou, se não fosse capaz disso, dar à luz, por amor à vida, sucessores que o fariam em seu lugar.
...
Oh, como se deseja às vezes escapar da estupidez sem sentido da eloquência humana, de todas aquelas frases sublimes, para se refugiar na natureza, aparentemente tão inarticulada, ou na ausência de palavras da labuta longa e pesada, do sono saudável, da verdadeira música, ou de uma compreensão humana tornada muda pela emoção!
...
E assim se concluiu que somente uma vida semelhante à vida daqueles ao nosso redor, mesclando-se a ela sem murmúrio, é vida genuína, e que uma felicidade não compartilhada não é felicidade. [...] E isso era o mais perturbador de tudo.

Citações de Doutor Jivago, livro de Boris Pasternak. (Livro e filme que deu origem ao meu nome) . Extraídas de Na Natureza Selvagem, livro de Jon Krakauer.

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4 de julho de 2008

Two insights in one day!

Sentada no metrô de todas as manhãs, ouvindo música no meu pífio mp3, eu tive o primeiro insight do dia: percebi que o que eu mais gosto na vida é viajar, para longe e sem data marcada, ou marcada para bem longe no futuro. Me lembrei da vizinha que foi morar no interior e está feliz da vida e pensei que um dia também estava nessa fase. Mas hoje, por mais que eu ame viajar, quero mesmo é ficar na metrópole. Nada como um ar poluído, um trânsito, um burburinho de gente. As pessoas às vezes vêem de longe e acham que somos todos um exército de formigas cumprindo papéis automáticos, nos dispersando e nos encontrando como formigas tontas. Mas enquanto a cidade for o lugar mais propício ao contato com a tecnologia, informação, cultura etc, será aqui que eu encontrarei vida e estímulo para aprender, evoluir e contribuir para a evolução da sociedade.
Sentada na rodoviária Tietê no começo da tarde, comendo bolo de rolo vindo de Pernambuco, tive outro insight. O professor havia dito na palestra pela manhã que certas coisas podem ser melhoradas com algo muito simples: boas iniciativas. Nada muito laborioso, que exige horas infinitas de mão-de-obra, mas apenas boas idéias que possam ser postas em prática. Idéias-rompimento, idéias que vão contra o lugar comum. Isso se aplica a várias instâncias, seja política, planejamento urbano, gestão de informações, educação, mídia, jornalismo, quem sabe até num relacionamento. Temos que valorizar as boas iniciativas, ao invés de apenas reclamar do que inventam. Abrir a mente.