25 de janeiro de 2008

Ano do Rato

Da Folha:
"Shopping de Hong Kong tem salgado de rabanete em formato especial para comemorar o ano do rato na China"
hahaha, lembra uma coxinha, e eu não comeria.

19 de janeiro de 2008

Across the Universe

Minha cabeça está vazia nesta manhã de sexta-feira. Tudo o que há são músicas dos Beatles e lembranças do filme que assisti ontem. Demorei, mas fui ver Across the Universe. (E também foi a primeira vez que sentei minha bunda na larga poltrona da sala principal do Cine Bombril. Tão confortável...) Muitos não gostaram do filme. Ok. Sempre alguém diz que não gostou de um certo filme. Isso acontece com os melhores filmes. Eu mesma não gostei de Matrix. Fato é que para uma pessoa que conhece Beatles sem profundidade, sem fanatismo, o que vier é lucro (O único álbum que eu conheço bem é Help, pois ouvia todo dia no caminho da escola). Eu não ligo se o filme não representou bem a vida e obra da banda. Ou a profundidade das letras, etc. Até porque eu não acho que o filme tinha tal pretensão. Como é que um ser humano vai conseguir adivinhar o que se passava na cabeça de um compositor,de um beatle? Tentar adivinhar é um bom exercício, mas conseguir acertar não existe. É apenas um filme inspirado pela vida e obra dos Beatles, feito de impressões pessoais. Sem ser exato. Como este comentário.

Gostei bastante justamente pela mistura de uma época antiga (anos 60) com idéias mais "modernas", um filme mais rápido, dinâmico, coisas dos anos 90 pra frente. No começo achei que ia assistir um conjunto de videoclipes televisivos, coisa que gosto, e que me lembra a adolescência. Mas o filme foi além disso, ainda bem. Ainda me impressiona muito a criatividade e diversidade de idéias para cada música. E algumas são hilárias, como I wanna Hold Your Hand, mas não vou contar para não estragar, se você ainda não assistiu. Gostei de tudo. Desde as primeiras músicas com cara de Grease (With a Little Help from My Friends, It won't be long, I’ve Just Seen a Face), com coro corny de homens cantando, até a época mais hiponguete. Na verdade, até que não senti aversão pelos hippies nesse filme. Até deu para entender o sentimento de liberdade e idealismo deles. E a amizade de Jude e Max parece perfeita demais, mas fica bonito no filme,sabe?

E Fê, eu adorei a parte dos morangos, como é que você não gostou??? Achei aquele quadro a coisa mais bonita e criativa de todo o filme. Adorei também os homenzinhos azuis do circo. E o Mr. Kite (do Sargent Peppers’ Lonely Hearts Club) poderia ter sido interpretado por Billie Joe Armstrong, achei a cara dele. Adorei todas as danças felizes, e as tristes também. A no boliche é demais. E a Prudence parece minha prima Ana Paula. Há

Resumindo, me senti bem e muito viva durante as mais de duas horas de filme. E a Folha deu nota mínima , pfff. Críticos são hilários.



7 de janeiro de 2008

Drops

Ter tomado três anestesias locais no lado direito da boca logo às sete horas da manhã praticamente acabou com o meu dia. Na hora não foi tão ruim assim, mas agora até agora a anestesia me atormenta. Meus olhos lutam para se manter abertos, meu pescoço quer desaguar no chão, e a minha perspectiva sobre o dia de hoje ganhou um quê particularmente anormal. Aluguei meu primeiro livro de Jack London, The Call of the Wild, totalmente influenciada pelo filme que mencionei abaixo. Esse filme mexeu muito comigo, afe.

200...8

Eu sei que o ano começou já faz uma semana, e que portanto estou atrasada ao fazer somente agora reflexões sobre o ano que passou. Todo mundo faz isso no último dia do ano, ou se muito no primeiro dia do novo ano. Mas confesso que naqueles dias não estava muito inspirada para ficar refletindo.Mas hoje, ao ler o jornal, bati os olhos em algumas palavras que expressam bem o que eu sinto nesse momento de troca de ano. Um colunista da Folha (Gilberto Dimenstein) dizia que em 2008 ele teme sentir saudades de 2007. Pois é, eu também. 2007 foi um ano bom, tanto na mais profunda individualidade do meu ser, quanto, acredito eu, para o Brasil, de modo geral, em relação à economia estável, maior poder de consumo, coisa e tal. E as duas esferas se conjugam e me fazem pensar em 2007 como um ano feliz. O mais feliz dos últimos tempos. Apesar de eu não ter viajado para bem longe, desejo eterno e constante.
Além de tudo, 2007 é um número bonito. Mais bonito que 2008. Pois eu gosto do número 7.
E para 2008 eu desejo fazer as mesmas coisas que fiz em 2007. Mesmo que isso não seja possível, pois algumas coisas certamente irão mudar, querendo ou não. E como boa otimista, espero que as tais coisas mudem para melhor.

Em 2008 eu quero:
- continuar vendo todo mundo que vi em 2007
- trabalhar na mesma área que estou trabalhando
- estudar
- viajar num raio maior que 5000 km
- ouvir mais música
- ser menos estressada e ter mais paciência
- ver mais sentido na vida
- que minha coluna não vá para o saco
- ter mais memória que em 2007
- e muito mais... haha