30 de novembro de 2008

Vendedor é pisoteado em liquidação e morre

Do site O Tempo:

EUA: Vendedor é pisoteado em liquidação e morre

'NOVA YORK. Um homem de 34 anos, funcionário da rede de lojas Wal-Mart, morreu pisoteado por uma multidão de compradores logo após a abertura da loja na chamada "Black Friday".'

Jesus, o que é essa Black Friday? Pessoas fazendo fila para entrar em lojas com produtos em liquidação com descontos de até 80%. Quando as portas da loja se abrem, as pessoas correm desesperadas para dentro, cena que o Jornal Nacional faz questão de repetir todo ano não sei para quê. Esse ano eu reparei na bizarrice da cena, em que obesos correm pesadamente por um motivo muito pequeno. E assim pisoteiam pessoas, por um motivo minúsculo, se você for ver. É selvagem demais. O mais bizarro disso tudo é que a Black Friday vem logo após o Thanksgiving, que por sua vez é um feriado conhecido por festejar aquilo que você é agradecido por ter: família, amigos, comida caseira, o espírito humano, a felicidade compartilhada, ao contrário do materialismo. E no dia seguinte, faz-se tudo ao contrário.

Ser um vendedor do Wal-Mart em si é um infortúnio. Agora, morrer pisoteado lá dentro, em pleno horário de trabalho, é triste demais.

Acho lamentável, apenas.

27 de novembro de 2008

Eu quero um Barclay Card!

Que tal voltar do trabalho para casa de tobogã, aqui em São Paulo mesmo? É um pouco mais devagar que o metrô, e talvez mais rápido que de carro em horário de pico, e, bom, vale o passeio!


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19 de novembro de 2008

Love and squalor and hate

Hoje à tarde eu estava arrumando minhas pilhas de bagunças espalhadas pela casa, em busca do livro perdido da biblioteca da USP – For Esmé, with Love and Squalor (Salinger), lindo, por sinal – quando me deparei com uma velho caderno de campo. Comecei a folhear. No meio de anotações de congressos e trabalhos de campo, encontrei isso:

... sonhando acordada? Sonho ou realidade?

... depois do almoço subo novamente a São João e vejo o olho que nunca pisca. Aí me ocorre um pensamento inédito, fresquinho: olho de vidro não pisca! Não precisa e nem pode!

Subo na cobertura do prédio para um rápido intervalo, e constato que os pedreiros estão quebrando o antigo piso do terraço, piso de muita história, e dá dó.

Do alto da cidade a sensação é de paz. Mesmo que esteja um puta caos lá embaixo. Olho para o chão, as gotas de chuva caindo lentamente pintam de uma cor mais forte o que ainda resta do piso histórico, que está prestes a ser quebrado em pedacinhos. Uma gota atinge o meu pescoço, como um beijo.

Olho mais uma vez para a cidade, objeto de amor e ódio, e enxergo como ela está bonita neste dia de chuva e sol, e penso que das muitas vezes que subi aqui, desde 2002, é desse momento e dessa paisagem que eu vou querer me lembrar...

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E lembro, e me emociono, e quase choro.

Chega a ser ridículo o tanto que eu gostava de trabalhar no centro de São Paulo.

E ainda não achei o livro...

10th year anniversary




Tem gente de Kansas City entrando no meu blog. Será que sabe ler em português? Hey, Kansas City guy or girl, please leave me a comment! I love your city.
Esses dias descobri, bom, a Priscila descobriu, que o Get Up Kids resolveu fazer um showzinho especial em Kansas City comemorando os 9 anos do CD mais famoso da extinta banda, Something to write home about. Mas pelo que li por aí, foi só o começo. Em 2009 tem mais. E eu preciso juntar uma grana ir até lá ver um show pelo menos, e também visitar minha host family. Campfire Kansas é o que há.

Setlist do show: Holiday Action & Action Valentine Red Letter Day Out of Reach Ten Minutes The Company Dime My Apology I’m a Loner Dottie…A Rebel Long Goodnight Close to Home I’ll Catch You \\ Campfire Kansas The One You Want Up On The Roof No Love Mass Pike Walking on a Wire




12 de novembro de 2008

Daily Horoscope

For November 12: You begin the day feeling better than you have in a while. (In a way, hell yes!)
Some of you are suffering from cabin fever, and desperately need to get out of custody and back into the world. (That'd be me)
Things may abruptly, wonderfully improve before the end of the evening. (Yeah, I hope)

10 de novembro de 2008

Impressões do Rio

O Rio de Janeiro é aquele mesmo das novelas da Globo e do seriado Confissões de Adolescente, mas é também uma cidade muito, MUITO fragmentada. Chegar na cidade de ônibus pela Avenida Brasil não é muito agradável. Logo de cara se avista muita miséria. Passei na borda da comunidade Ramos, apinhada de gente e casinha de alvenaria geminada. Meio assustador. Nos muros eu lia mensagens de evangélicos, sempre com a mesma letra, junto a anúncioS de "Compro carro, batido ou inteiro", e pichações diferentes das de SP, que me lembravam pequenas assinaturas concisas. Eu diria que a periferia do Rio é mais feia que a de SP. Ou apenas diferente. O centro é bem deteriorado, me lembra uma cidade abandonada. O Rio só vira a “cidade maravilhosa” logo após a saída do túnel Santa Bárbara. Ali começa Botafogo, que tem uma vista incrível para uma marina e para o Pão de Açúcar. Ali eu pirei na paisagem. O melhor cartão-postal, sem dúvida.
Botafogo é um bairro lindo. E foi lá que eu me hospedei, num albergue super tranquilo que fica no fundo de uma vila linda, e muito aconchegante. Se morasse no Rio, queria morar lá.


Andei por todo o calçadão de Copacabana e pelo de Ipanema também. Não vi atores globais. O máximo que vi foi a Cris Nickas, gravando para a GNT num evento da Claro no Forte de Copacabana. Gostaria de ter chegado em Ipanema um pouco mais cedo do que no pôr-do-sol, pois a praia lá parece mais bonita que a de Copa.


E estranho seria se eu fosse ao Rio sem uma trilha sonora na cabeça. Essa cidade já serviu de inspiração para tantas músicas, sejam boas ou ruins. E a primeira música que me meio à cabeça ali foi a do Nando Reis, All Star: “o bairro das Laranjeiras satisfeito sorri quando chego ali...”. Mas nem conheci o bairro das Laranjeiras no fim das contas. Nem conheci o Humaitá, que me lembra tanto o Marcelo Adnet da MTV.Ao passar por Ipanema, lembrei imediatamente da música Carta ao Tom, de Vinícius e Toquinho: “Rua Nascimento Silva, 107, você ensinando pra Elizete as canções da canção do amor demais...” Fui atrás do tal endereço, ver se ainda dava para enxergar um cantinho do céu e o Redentor. Mas não dá. No predinho de poucos apartamentos havia uma placa dizendo que ali foi residência de Tom Jobim, e aí entendi tudo.


















O vôo de paraglider a partir da Pedra da Gávea fica para outra viagem. As baladas, igualmente.
Porque fui lá para fazer prova, o que consegui, a muito custo. Um rolo que fica para outro post.

4 de novembro de 2008

1984


Olha a máquina de votação utilizada pelos norte-americanos para votar. Parece 1984, mas é o que se usa hoje por lá. Só por Jesus!!! Eu não saberia votar neste treco. E o pior, o povim tem medo do método de urnas eletrônicas, pois por alguma vertigem eles acreditam que as urnas eletrônicas não são confiáveis. Não há um padrão. Alguns votam na base do papel e lápis, outros na jeringonça aí, e outros ainda nas urnas eletrônicas. Inacreditável. E o Brasil, país desorganizado para tantas outras coisas, padronizou com a urna eletrônica que funciona quase perfeitamente bem. Mas se eles querem contar votos de papel até a madrugada, então tá. Só não me chame para ser mesária por lá!

Obama for president!

O iminente resultado das eleições para presidente dos EUA, por algum motivo, me deixam feliz na noite de hoje! Tá que faz 8 anos que não piso naquele país, e que tirando o contato com a família Neptune (que nem vota em Obama), eu não tenho relação direta com as eleições. Mas o clima no ar indica que vivemos (mais eles do que a gente) um momento histórico. So much excitement!!!
Queria poder estar no parque Grant em Chicago neste momento esperando o Obama fazer o discurso da vitória. Queria morar em Chicago com Obama no poder. Queria tantas coisas.
Sem falar no fato de Bush finalmente sair do poder! What a blessing. A figura política mais patética que já apareceu nos últimos tempos.
It occurs to me now, Austin Anderson would be happy.

Vamo pro Rio?

Horóscopo de hoje:
... You also know what someone is going to say before he or she forms the thought.
Eu sempre faço isso mesmo... tipo, um talento inútil.
... Very little raises your eyebrows.
Ah, que pena.
... By early evening, a wonderful sense of calm acceptance comes over you. You're ready for the next chapter, grueling as it may be. You actually look forward to it, and simply need to know that everyone is comfortably on board with what's about to happen.
Nhaca...

Eu tenho que ir pro Rio nesse fim de semana. Tenho uma prova de concurso pra fazer na tarde de domingo. Mas dá tempo de fazer uma baladinha antes ou depois, creio eu. Alguém quer ir comigo?