Foto, só pra testar... Junho '05, trabalho de campo da Unesp, algum lugar de Santa Catarina entre Joinville e a Serra do Tabuleiro. Lugar lindo...
Que eu sou lerda pra perceber algumas coisas todo mundo já sabe, e tira um enorme sarro disso, thanks, mas às vezes, até eu me surpreendo. Tava aqui sem fazer nada na net, e pensei que é melhor ir dormir, pra poder acordar cedo amanhã e não passar sono no trabalho, e aí que caiu a ficha: Amanhã não tem trabalho! Há. Que buuuurrrrrra. Obrigada essa cidade por me dar um dia de feriado, a primeira vez que eu vou aproveitar um feriado em janeiro.
O ar quente e abafado, ventos leves na temperatura do seu corpo, e a sensação ao sair de um lugar com ar condicionado é a mesma de se estar entrando numa sauna. Os dias mais quentes do verão são uma aventura e tanto. As roupas encharcam, de chuva e suor, e a cabeça – ahhhh, isso é o melhor –, a pobre entra em transe. Não consegue mais ser racional, comando do corpo. E a noite o cansaço causado pelo calor pesa no sono, e nos sonhos. Ontem cochilei um pouco na frente da TV e acordei de súbito, e fiquei procurando alguma coisa. Levantei, fui pra cozinha, abri o freezer, e devorei uma taça de creme de mamão e cassis. Se tivesse cerveja em casa, certamente iria direto nela. Freqüentemente não consigo distinguir o que foi sonho e o que realmente aconteceu.
Minha maré de sorte veio na forma de um olho vermelho de conjuntivite. Explicando: hoje fui ao médico e obtive a confirmação de que estava com conjuntivite viral. Ele me receitou colírios e três dias de repouso. Que significa, não trabalhar e infectar seus colegas de trabalho.
Ando lendo um livro (Como me tornei estúpido) metido a filosófico, mas que, porém, é muito simples. E apesar de simples, ele fala de assuntos subjetivos como a felicidade. Antoine decide ser estúpido e assim talvez ser mais feliz. Refletir, analisar, compreender, e explicar coisas não lhe trazem a felicidade, somente sensações mórbidas e apatia. Quanto mais compreende as coisas ou pessoas, mais desnorteado fica. Pra que saber de tudo? Ele afirma que em toda a sua existência a inteligência não lhe trouxe nada de bom. E enquanto perde tempo pensando ele deixa de viver momentos preciosos.
Comprei o livro Como me tornei estúpido, de Martin Page. Tomara que seja bom. E ao que tudo indica, será. Isso porque logo nas primeiras páginas eu gargalhei sozinha no metrô.