23 de janeiro de 2007

Leitura

Eu sei que muitas pessoas entram aqui quando não tem mais nada pra fazer, ou quando se entediam muito no trabalho. Então se você já leu tudo o que tem aqui e se cansou disso, recomendo que entre nesta página: http://santiagonazariancontos.blogspot.com
São alguns contos do Santiago Nazarian, um escritor que estou lendo no momento. O livro que estou lendo - Mastigando Humanos - é uma comédia permeada de fantasia e momentos de ironia. É leve, gostoso e engraçado. Mas esses contos são mais dramáticos e tocantes. Enfim, estou gostando cada vez mais.

21 de janeiro de 2007

Resumo do meu fim de semana

1) Primeira experiência na direção depois que tirei carta. Trajeto: De São Judas até a Ana Rosa, num domingo à tarde bem movimentado pro horário. Tirando alguns berros do meu pai quando tirei umas finas dos carros estacionados, diria que fui bem. Mas minhas pernas ainda tremeram por algum tempo depois que eu saí do carro. E talvez eu tenha superado de vez um sonho que já se repetiu diversas vezes desde os quinze anos. No sonho eu estou no volante, mas ainda não sei dirigir, e pra piorar estou na contramão, com um acompanhante. Mas o sonho sempre termina antes que eu bata em algum carro. Não sonho muito com sangue.


2) Agora posso dizer que acho um janponês realmente bonito: Hidetoshi Nishijima, o Matsumo do filme Dolls (Takeshi Kitano). Mas pode deixar que eu não vou colar posters dele na parede, nem carregar um chaveirinho com a cara dele no meu celular. hahahah

3) Tenho um novo filme preferido. O antigo era Beleza Americana, não que eu não goste mais, mas tudo enjoa. Enfim, o meu novo favorito é Mais Estranho que a Ficção, de Marc Foster. O título não é dos mais interessantes, mas o filme é "só" incrível pois não tenho melhores adjetivos para ele. Assisti duas vezes, e na segunda ri mais ainda das piadas esquisitas. Uma piada esquisita se constitui apenas pelo personagem do Dustin Hoffman, um professor universitário de literatura super metido, com muitos compromissos, sendo um deles o posto de salva-vidas da piscina do campus. Mas ele é apenas um detalhe da história surreal que se desenvolve no filme. Além disso, há cenas perfeitas, que seriam... quase todas! Mas tem uma que gosto em especial, e pra não contar o filme, só vou dizer que envolve noite, muffins, chuva, e um caderninho. Ah, e não consegui definir o gênero. É drama, comédia, fantasia, romance, suspense... um filme completo, entende? É inteligente mas também é divertido. A trilha sonora também é perfeita.

4) Minha nerdice no computador rendeu frutos:
A banda The Real Tuesday Weld, e o clipe The Ugly and The Beautiful, que achei por meio do link que a Priscila colocou no blog dela sobre o blog da Clara Averbuck. Mas enfim, é uma das coisas mais bonitas que eu já vi nos últimos tempos. E a voz, ah, que voz... é de matar... isso se você for uma mulher!
Reorganizei todas as minhas músicas baixadas e redescobri coisas que, por total desorganização, estavam perdidas no PC. Só espero que a Lei de Murphy não aja sobre mim e destrua o HD do computador amanhã, por exemplo. hahahahah

Algumas redescobertas:
-New Amsterdams - todas as músicas
-New Order (Temptation)
-Underworld (Born Slippy) -> trilha sonora de Transpotting, não curto techno, mas curto essa
-The Life Aquatic (trilha sonora)

19 de janeiro de 2007

Me dá só a capa

Achei a capa desse set simplesmente maravilhosa e perfeita! Dá vontade de assistir só pela capa. Mas na verdade não conheço muito bem esse seriado. E eu é que não vou comprar esse bagulho por 129 pilas se passa na minha TV também. Beautiful anyway.

17 de janeiro de 2007

Fingers Crossed

Recentemente aprendi uma maneira de levar meu estágio numa boa. Para não enlouquecer fazendo o que eu faço, há um segredo: todos os dias pensar que hoje seria o último dia aqui, fazendo isso. Só assim pra conseguir energia e bom humor, necessários pra ficar 8 horas sentada na frente de um computador e sem poder usar msn (saudades da Paula e da Priscila), e repetir 800 a 1000 vezes a mesma ladainha. Pois se for pensar que isso é pra sempre, não me movo. É mais ou menos como viver cada dia como se fosse o seu último. carpe diem. Porém, a vida, a sequência dos dias pode guardar muito mais segredos, surpresas e imprevistos do que esse trabalho. Espontaneidade e criatividade não fazem parte deste trabalho, surpresas e novidades fazem parte da vida, como por exemplo, o sushi de caju que comi ontem no Sapporo. Além do de banana com canela, e o de acelga no lugar da alga, é claro.
Portanto, hoje é meu "último" dia aqui. Anime-se, quem sabe nao é mesmo.

8 de janeiro de 2007

Super Mario

Olha, pode ser muita presunção de minha parte, mas eu acho que a minha geração – aquela que cresceu nos anos 80 e 90 – foi a última geração de crianças com alguma infância digna. A tecnologia de então já avançava, mas ainda não fazia tanta parte da nossa vida. Que computador, que nada, o primeiro que entrou na minha casa foi em 1996, eu acho. Na minha família, foi a última geração que tinha uma rua pra brincar, pra tomar sorvete e gelinho, andar de patins e carrinho de rolimã, e brincar de esconde-esconde e de escalar árvores.
Hoje me lembrei de um importante personagem da nossa infância. O Mario Bros, e os videogames Nintendo e Super Nintendo. Mario Bros sempre vai lembrar minha infância. Mario 1, 2, 3, Dr Mario, Mario Paint, e seu dinossauro, Yoshi Cookies. Aaah...
1ª lembrança: os meninos jogavam Mario 3, num quarto com beliche na casa da minha vó, todo sábado e domingo. Lembro apenas de assistir, e dormir no meio do jogo deles, e de acordar, e já estar em outro ‘mundo’. Só não gostava do mundo do fogo, o 5 eu acho. Gostava quando Mario ganhava uma pena, que saía de dentro de um baú, e com ela ele virava Mario-Raposa e podia voar e pegar moedas no céu.
2ª lembrança: na verdade, eu sou um zero pra videogame, só sabia jogar tetris, bomblis e top gear (corrida de carro). Do Mario só sabia jogar o 2, aquele que você puxa umas cebolas do chão e acerta uns monstrinhos encapuzados, parecidos com pão de forma embolorado. Me lembro de uma única vez aos 15 anos em que joguei bem. Estava na casa de uma amiga do intercâmbio e estava um tanto dopada, e só joguei muito bem por estar dopada.
3ª lembrança: O Mario Paint você tinha que alugar um mouse, que ligava no videogame. Foi a primeira idéia de mouse que eu tive.
4. a vida real. Infelizmente a vida não é como o jogo do Mario. Não dá pra passar de fase logo, não há macetes pra pular de fase apertando os botões secretos. Às vezes a vida parece o Mundo 1, com luz, sol, e desafios pequenos, como a flor carnívora lerda, mas tem hora que me sinto no Mundo do Fogo, com castelo assombrado e lavas vulcânicas a vencer. Aí quero mesmo é aprender aquele truque de passar pra trás do cenário e correr livremente até o fim da fase, pular no quadrado da sorte, e tirar estrela, e ganhar bônus Plim, plim, plim!