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meu sábado inútil resultou em mais um novo feito. Fiz um Flickr. Já não era sem tempo!
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meu sábado inútil resultou em mais um novo feito. Fiz um Flickr. Já não era sem tempo!
Sexta-feira véspera da véspera da eleição, calor e chuva indicam que mais um verão está chegando. Não sei se você percebe que o verão está chegando na escala temporal de um dia, mas se fosse assim, eu elegeria o dia de hoje. Não pelo clima de fato - porque fez frio pela manhã e de madrugada ventou e garoou -, mas pelo semblante leve das pessoas na rua e nos escritórios. Alguns com as sacolas de Natal já em mãos, felizes por já terem comprado o presente do filho, ou do neto, outros de mãos abanando, mas simplesmente contentes e sorridentes. Ou então eu que estou imprimindo neles o que eu penso. Óbvio que nem todos estão bem, mas como eu estou, acho que todos também estão.
Eu odeio publicidade em massa. Mas uma em cada milhão de propagandas tem seu valor. Quem se lembra da propaganda do rexona, que a menina corre o quarteirão todo, só para ver um cara bonito de novo? E a propaganda do chocolate Lancy (veeelha) dos três domingos por semana? Enfim, não sou de anunciar propagandas. Mas veja essa aí embaixo que vale a pena! Sem falar que é Sony, e Sony pode! Minha Sony querida... hahahah
O que você estava fazendo ontem, às cinco e dez da tarde? O que eu notei aqui neste momento distinto foi que ninguém estava afim de trabalhar, e esperavam impacientemente pelo horário de ir embora. Eu? Eu estava mandando o último e-mail do dia pra minha prima prestes a embarcar pra Tailândia, e pensava em desligar o computador o mais rápido possível, cansada de trabalhar, estranha e desorientada de tanto ficar na frente do computador. Porque sempre fico perdida depois de passar algumas horas na frente desse bicho.
No 2º ônibus do trajeto, 4º do dia, num trânsito básico de quarta-feira-véspera-de-feriado, depois de vinte e poucas páginas transcorridas, fecho o livro semi-pornográfico (Fermata, de Nicholson Baker), cansada de tantas bundas, **zinhos, talos, e sucos (o cara tem um vasto e imaginativo vocabulário). Além disso, a conversa em alto e bom som nas cadeiras da fileira de trás me chama a atenção. Note que estou em São Paulo e há um grupo com sotaque fortíssimo carioca. Cariocas são sempre espalhafatosos como galos no aterro. Sem preconceitos, imaginem galos bonitos e cheios de vitalidade. Como se não bastasse, esses cariocas são comissários de bordo de uma mesma companhia aérea (só não descobri qual). De repente lembro da linha do ônibus em que estou: Perdizes – Aeroporto. Eu irei descer apenas alguns pontos antes deles. Poucas vezes me dou conta de que moro tão perto de um aeroporto, doméstico de fato, mas nunca pus os pés nele para sair pelo alto.
desejos e frustrações de hoje.